terça-feira, 1 de setembro de 2009

MEU DESESPERO












 

A noite está solitária e fria.
Em meu desespero, ando pelas ruas,
Com as mãos vazias , a procurar pelas tuas.

Volto para meu quarto,
Fecho as cortinas, para bloquear a luz do luar.
Tenho medo e dor.
E meu quarto agora esta inerte, como a morte.
Só tenho agora a tua ausência;

E fico aqui perdida, sem rumo, sem sono, sem vida...
Sofrendo por alguém que jamais tive!
Por alguém que jamais me amou!....

Minhas lembranças se misturam
as fantasias.
Vejo você aqui,
estendo as mãos, tento te alcançar.
Mas você já não mais está.

Em meu delírio , percebo que estou enlouquecendo de amor.
Pois estou a fazer versos de dor,

de solidão,
de tristeza,
e morte...
Em nome de que amor?...

Olho as paredes do quarto agora escuro!
Me deito e fico num silêncio angustiante.
E sei que ficarei ainda acordada.

A lembrar de tua face,
de teu sorriso...
de tua voz,

A me dizer coisas gostosas ao ouvido (mera ilusão)...
Mas vou deixar minha imaginação ir longe.
Quem sabe, ela te alcance ai .
E você possa sentir todo meu amor!
Todo este universo, de sentimentos que existem,aqui dentro de mim.


Um último suspiro!
E vou eu para meu repouso

ou será para meu martírio?



Jucilene Rosa

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